Acusados são quatro garotos com idades entre 10 e 15 anos
Os pais de um menino de 10 anos procuraram o Conselho Tutelar e denuciaram que o garoto foi vítima de estupro coletivo no pátio de uma escola rural na cidade de Livramento (42 km ao sul de Cuiabá). Eles também procuraram a Polícia Civil para registrar a denúncia do crime que teria sido praticado na unidade de ensino localizada na comunidade Estrela do Oriente, onde o garoto estudava e morava com a família.
Os suspeitos de terem participado do estupro de vulnerável são quatro meninos com idades entre 10 e 15 anos. O caso de violência sexual chegou até a mãe da vítima depois que uma professora soube do fato pelo menino e contou à família. "Ele disse que pegaram ele e um esfregava o pênis nele e o outro enfiava o dedo nas nádegas. O menino estava muito assustado e chorando e queria que fosse resolvido o caso", disse uma professora em reportagem exibida pelo Programa Cadeia Neles, da TV Vila Real.
Depois do caso, a diretora da escola também pegou a vítima e levou até a casa da avó. Porém, ela chegou a adiantar para a família que não poderia retirar os acusados da escola, já que precisava aguardar uma decisão da Justiça.
Revoltada, a mãe do estudante disse que a direção foi inerte e não agiu como deveria quando soube da situação. "Depois que ela saiu da casa da avó do meu filho porque ela não procurou diretamente o Conselho Tutelar? Ela foi procurar depois de uma semana ainda por telefone e se fosse o filho dela? Ela teria o mesmo posicionamento? Sem contar que ainda criticou a professora que repassou o caso para nossa família e exigiu que fosse tomada providências. Eu já estudei nesse colégio, nunca tive isso e meu filho também estudava lá há muitos anos, porém uma atitude da secretária de Educação de unir classes fez com que ocorresse isso", desabafou.
Após registro da ocorrência, a vítima passou por exame de corpo delito e agora aguarda um parecer da Justiça. O menino também foi retirada da escola e encaminhado para estudar em uma unidade escolar em Várzea Grande.
Pelo menos dois dos acusados já teriam sido alvo de acusações semelhantes em colégios que estudaram anteriormente. O caso é investigado pela Polícia Civil. (Informações do site Folha Max)