O deputado federal Marcel van Hattem esteve no programa Morning Show desta sexta-feira, 19. Em entrevista, ele comentou sobre suas expectativas quanto à cassação do parlamentar Deltan Dallagnol. “O que a gente tem visto em relação à saída do Deltan: está sendo aberto o prazo para que ele responda ao corregedor, fazendo sua defesa. Ainda não temos certeza sobre qual será o procedimento adotado, mas há a hipótese de que a mesa diretora tenha que se pronunciar individualmente. Espero que o deputado Deltan consiga reverter essa decisão da cassação na Câmara dos Deputados e no Supremo”, declarou. “É muito grave isso que estamos vendo, realmente há um ar de vingança nessa decisão do TSE, mas também de muitos colegas parlamentares que foram alvo da Lava Jato em virtude de delações. Portanto, [ficaram] muito desconfortáveis desde que Deltan foi eleito para ser seus colegas. Deltan é um deputado como qualquer um, precisa ser respeitado pelos votos que recebeu. Concorreu com a chancela do TRE do Paraná. Isso é uma palhaçada com o eleitor brasileiro, dizer que estar apto a concorrer e, depois de quatro meses no parlamento, com lei aprovada e ação parlamentar superconsistente, criar uma situação de inelegibilidade só para se vingar dele. Está completamente errado”, acrescentou.
Para o parlamentar, é necessário ir às ruas em manifestações pacíficas contra o governo Lula. “Eu sou completamente favorável, ajudei a organizar muitas manifestações no processo de impeachment da Dilma Rousseff. Sou completamente favorável. Quem não gosta de manifestação na rua é quem não gosta de crítica, quem não gosta de política. O político está sujeito a ser criticado sempre, por isso ele vai entrar na política e ser oposição”, opinou. “Partido como o PT, que não gosta de oposição e vive elogiando ditaduras, é claro que não vai gostar de povo na rua. Por isso mesmo temos de ir para a rua, mostrar que somos uma oposição ordeira e pacífica. Diferente daquilo que os apoiadores da esquerda radical sempre fizeram. Não podemos ter medo de exercer nosso direito à livre manifestação como o brasileiro começou a fazer a partir de 2013, 2014”, concluiu.
Confira a íntegra da entrevista com o deputado Marcel van Hattem
Jovem pan