Suspeitos confessaram que atiraram contra a casa do policial militar, que mora no bairro onde atua a facção
A Polícia Militar prendeu na noite de sexta-feira, por volta das 20h30 em Várzea Grande, um grupo de bandidos acusados de atirar contra a casa de um policial militar, após um comparsa ser morto pela polícia em confronto.
Os tiros atingiram a porta da sala, a janela do quarto e até a pia da cozinha. Após investigações, as autoridades conseguiram prender dois suspeitos ligados ao tráfico de drogas, resistência e posse ilegal de armas.
A ação começou a ser desvendada quando equipes do Grupo de Apoio (GAP) deram início a uma operação de saturação e abordagens no bairro 13 de Setembro, após o registro de um boletim de ocorrência envolvendo disparos contra a casa de um policial militar. Durante a ação, os policiais localizaram dois indivíduos suspeitos em uma rua escura e deserta.
Ao tentar abordar os suspeitos, um deles empreendeu fuga, sendo necessário o uso de força moderada para capturá-lo. Durante a revista pessoal, foram encontradas oito porções de substância análoga à maconha e uma munição calibre 38 intacta. O segundo suspeito também foi detido, portando uma porção da mesma substância ilícita.
Vingança pela morte de faccionado
Em interrogatório, o suspeito capturado revelou à polícia que assumiu uma posição de destaque na facção criminosa após a prisão de um líder não identificado, que comandava o bairro. Segundo o suspeito, a ordem da organização era de retaliar a ação policial, e a residência do policial militar foi escolhida como alvo. As buscas realizadas nas residências dos suspeitos resultaram na apreensão de drogas, munições e outros materiais relacionados ao tráfico.
Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos à Central de Flagrantes para o registro do boletim de ocorrência e para as providências legais cabíveis.