“Eles usam, optam, por essas armas que podem guardar em casa e não são proibidas. Mas sabemos que, quando eles vão aos estádios, eles usam esses porretes, que trazem um grau de estrago muito grande”, disse o delegado Pablo Sartori.
Agentes da DRCI se encaminharam para endereços dos principais identificados em eventos de violência dentro e fora dos estádios.
Os policiais do Rio encontraram porretes, soco inglês, uma arma de air soft e uma pistola.
A força-tarefa cita "reiterados casos de danos ao patrimônio público e privado, lesões corporais graves e até mesmo mortes nos violentos confrontos entre as várias torcidas organizadas cariocas".
A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) analisou 200 horas de filmagens e 80 depoimentos para identificar os principais envolvidos.
Os investigadores analisaram imagens de câmeras de segurança em pontos onde as brigas entre torcedores costumam acontecer.
O delegado Pablo Sartori, da DRCI, disse que as imagens foram importantes na identificação dos envolvidos: "A partir das imagens identificamos um número grande de pessoas que serão indiciadas. Esses são os líderes e a partir deles e mais os telefones, efetivamente, formamos o quadro geral de quem comanda, quem participa e exerce outra atividade nessa quadrilha e fazer a terceira fase: que é enviar para a justiça e indicá-los".
O delegado disse também que alguns dos alvos usavam tornozeleiras eletrônicas e não podiam frequentar os estádios por causa de delitos anteriores.
“Tenho certeza que a operação passa um recado para criminosos que fingem ser torcedores, que isso não será admitido e, se continuarem, serão presos”, afirmou.
GAZETA BRASIL