O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o governo decidiu modificar a formulação do programa que pretende conceder descontos para a aquisição de carros populares. Em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira, 5, o ministro declarou que a iniciativa passará a ser voltada também para ônibus e caminhões. “A gente repaginou o programa. Ele vai ser mais voltado a transporte coletivo e transporte de carga. Mas o carro também vai ser contemplado”, disse. O Palácio do Planalto já havia anunciado que iria reduzir impostos com o objetivo de reduzir o preço final dos carros populares. A medida deve ter duração de dois a quatro meses e se aplica a automóveis novos de até R$ 120 mil, que terão uma redução de 1,5% a 10,96% nos tributos federais – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e no Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).
A proposta é conceder créditos tributários às montadoras, para que promovam o desconto conforme o preço do veículo, a eficiência energética e a densidade industrial, ou seja, quanto a produção movimenta no mercado nacional. Haddad se reúne como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com o o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), para debater o programa de barateamento dos carros e, segundo o ministro da Fazenda, também para falar sobre o programa para renegociação de dívidas, o “Desenrola”.
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