Após anunciar o crédito de R$ 1,5 bilhão ao setor automotivo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a iniciativa do governo ajudará a estimular a concorrência nas montadoras. "Isso vai estimular a concorrência entre as montadoras para que elas disputem o mercado, porque elas também vão dar desconto do próprio orçamento privado", afirmou. O governo anunciou medidas para baratear o custo de automotores, incluindo carros populares, automóveis de carga e ecológicos. O desconto mínimo para veículos até R$ 120 mil será de 1,6% e o máximo será de 11,6%. O menor crédito para caminhão ou ônibus será R$ 33,6 mil e o máximo será de R$ 99,4 mil. Os valores serão abatidos no momento da compra junto à concessionária. O ministro esclareceu que o programa será encerrado quando o valor de R$ 1,5 bilhão for atingido, independente de quanto tempo demore para que ele seja alcançado. Haddad também pontuou que o projeto ajudará a tirar a pressão inflacionária de 2024 e melhorar a arrecadação para o próximo ano. Além disso, ele disse que, dos R$ 0,35/litro previstos de reoneração do diesel para janeiro, R$ 0,11 serão aplicados em 90 dias. “Isso vai colaborar para tirar pressão inflacionário de 2024, que é um ano em que a taxa de juros ainda incide. O que é bom para a autoridade monetária que tem um horizonte de tempo mais longo. Além de socialmente e ambientalmente sustentável, esse programa se torna fiscalmente sustentável”, afirmou.
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