A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a prisão de Alex Oliveira Lopes, que junto com outras duas mulheres, com quem forma um "trisal", estão envolvidos na venda de "drogas delivery" em Barra do Bugres (180 Km de Cuiabá). O flagrante, que levou o suspeito para a cadeia, ocorreu em 7 de maio de 2023.
Os magistrados seguiram por unanimidade o voto do desembargador Pedro Sakamoto, relator de um habeas corpus ingressado pela defesa de Alex Oliveira Lopes contra a sua prisão. A sessão de julgamento ocorreu na manhã desta quarta-feira (14).
Nos autos, a defesa de Alex apontou supostas irregularidades e vícios no flagrante policial. As forças de segurança já vinham monitorando Alex, tendo em vista que as outras duas mulheres do "trisal" já tinham sido presas em julho de 2022 por tráfico.
Em seu voto, porém, Pedro Sakamoto contou que os suspeitos de tráfico tocam um bar no distrito de Currupira, em Barra do Bugres, e que o estabelecimento também é utilizado como um ponto de venda de drogas.
"Os policiais realizaram o monitoramento dele. A [testemunha] também confirmou na delegacia as informações de que aquele estabelecimento de fato era uma boca de fumo", revelou o desembargador.
O "trisal" ainda não foi julgado, e encontra-se em prisão preventiva. A legislação brasileira não prevê visitas íntimas de mais de uma pessoa ao mesmo tempo.