Atual decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes completou 21 anos na Suprema Corte nesta terça-feira (20). Ele foi indicado pelo presidente da República Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Em discurso no plenário do STF em homenagem aos 20 anos do decano, Dias Toffoli destacou suas “contribuições acadêmicas, legislativas, sociais e jurisprudenciais, especialmente em relação ao controle abstrato de constitucionalidade no Brasil”.
Toffoli também lembrou a participação de Gilmar na construção de leis que permitiram aproximar a sociedade de temas em debate no STF, como o ingresso de entidades em julgamentos na condição de interessadas (amici curiae).
Nascido em Diamantino (MT), Gilmar Mendes formou-se na Universidade de Brasília (UnB), com mestrado na mesma instituição e doutorado na Universidade de Münster (Alemanha).
Antes de chegar ao STF, sucedendo o ministro Néri da Silveira, foi procurador da República e Advogado-Geral da União de FHC.
Ele presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2016 e 2018 e, no biênio 2008-2010, ocupou a Presidência do STF e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
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