O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, nesta quinta-feira, 29, alterar o sistema de metas de inflação vigente há mais de 20 anos. A partir de 2025, o ano-calendário será substituído pela meta contínua. Com a mudança, na prática, o Banco Central deixa de mirar o índice de inflação do ano fechado para perseguir o índice em um período móvel. A decisão foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em coletiva de imprensa. Além do chefe da equipe econômica, integram o CMN a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
A proposta é adotar uma meta de inflação “contínua” a partir de 2025 e manter, em 2026, a mesma meta de 3% já vigentes para 2024 e 2025, com 1,5 ponto percentual de tolerância para mais ou para menos. “Meta de inflação, eu anunciei ao CMN e explico, porque é ato prerrogativa do presidente mudança no regime em relação ao ano-calendário, conforme já discutido com sociedade, já tinha manifestado minha simpatia por uma mudança desse padrão que só se verifica em dois países, dentre os quais o Brasil. Adotaremos meta contínua a partir de 2025, decidimos manter a meta à luz dos indicadores econômicos”, afirmou o ministro.
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Jovem pan