Pelo segundo dia consecutivo, o mundo registrou recorde de calor. Na terça-feira, 4, a temperatura média da Terra ficou em 17,18ºC, superando a marca que tinha sido registrada na segunda-feira, 3, quando obteve 17,01ºC. Segundo dados do Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, a anomalia chegou a 0,98ºC. O calor excessivo tem sido registrado há semana e atingido diversas partes do mundo. Ao menos 13 pessoas morreram por causa das altas temperaturas. No México, o número de vítimas passa doas 100 entre 12 e 25 de junho. Na Espanha, as ondas fez os termômetros ultrapassarem os 44ºC. O Reino Unido viveu o mês de junho mais quente em termos de temperatura média – entre a máxima e a mínima – desde o começo dos registros, informou o serviço meteorológico britânico, alertando que estes recordes devem aumentar com as mudanças climáticas. No último dia 15, o serviço de observação europeu Copernicus apontou que o começo de junho foi o mais quente já registrado. As mudanças climáticas e o El Niño, climático natural associado ao aquecimento da temperatura da superfície do oceano, no centro e leste do Pacífico tropical, e que vai continuar ao longo do ano com uma intensidade que deve ser "pelo menos moderada", segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
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