O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enfrenta novas acusações de tentar obstruir a investigação sobre o manuseio indevido de documentos secretos, ao conspirar para apagar imagens de câmeras de vigilância em sua propriedade Mar-a-Lago, na Flórida. Promotores federais publicaram nesta quinta-feira, 27, a nova acusação contra Trump, favorito à indicação republicana para as eleições presidenciais de 2024 e que será julgado por este caso em maio do próximo ano. Trump rejeitou as acusações em um comunicado e as considerou como “nada mais do que uma contínua tentativa desesperada da família criminosa Biden e do Departamento de Justiça” de assediá-lo. O ex-presidente classificou o procurador Jack Smith como “perturbado” e afirmou que “ele sabe que não tem um caso”. A nova acusação foi emitida no mesmo dia em que os advogados de Trump se reuniram com os promotores para discutir uma possível acusação em um caso separado relacionado aos supostos esforços do ex-presidente para anular o resultado das eleições presidenciais de 2020. As acusações afirmam que o magnata agiu em conjunto com o coacusado no caso, o assistente pessoal Waltine “Walt” Nauta, e o administrador de propriedades Carlos de Oliveira para apagar as imagens das câmeras de segurança de Mar-a-Lago. O documento de acusação registra uma conversa entre Oliveira e um quarto funcionário, não identificado, na qual o administrador diz que “o chefe” quer que o servidor seja apagado. No mês passado, Trump se declarou inocente de cerca de três dezenas de acusações penais anteriores por supostamente se recusar a devolver registros governamentais confidenciais que ele levou quando deixou a Casa Branca em 2021.
*Com informações da AFP.
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