Antes de ser preso, Erickson David da Silva, de 28 anos, foi acusado de ser o responsável pelo disparo que resultou na morte de um soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) no Guarujá na semana passada.
Antes de ser preso, Erickson David da Silva, de 28 anos, foi acusado de ser o responsável pelo disparo que resultou na morte de um soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) no Guarujá na semana passada. Nesse período, ele gravou um vídeo afirmando sua inocência e apelando ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para que “parasse com a matança”. Deivinho do PCC seguiu a orientação de seu advogado, que sugeriu que ele mencionasse o nome do governador Tarcísio de Freitas e do secretário de segurança pública, Guilherme Derrite.
"Meu nome é Erickson David, o 'Deivinho'. Eu quero falar para o Tarcísio e para o Derrite parar de fazer a matança aí. (Estão) matando uma 'pá' de gente aí, inocentes. (Estão) querendo pegar minha família. Eu não tenho nada a ver. É o seguinte, vou me entregar, eu não tenho nada a ver", diz Erickson no vídeo acima.
‘Deivinho’ do PCC possui uma ficha criminal com três registros por roubo e um por formação de quadrilha. Em 3 de junho de 2015, ele foi condenado a cumprir 5 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado.
O criminoso passou por diferentes locais de detenção, começando no CDP (Centro de Detenção Provisória) de São Vicente, na Baixada Santista. Posteriormente, foi transferido para o CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Mongaguá, onde cumpriu pena em regime semiaberto. Em 16 de fevereiro de 2016, ele foi beneficiado com prisão albergue domiciliar.
A prisão de Erickson foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas. Por meio de suas redes sociais, o governador informou: “Atenção. O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo”.
O policial da Rota foi assassinado em uma comunidade em Guarujá, no litoral paulista, no último dia 27 de julho.