A Procuradoria-Geral da República retomou a audiência em que está investigando a medida de segurança em estabelecimento prisional contra Nicolás Petro Burgos, deputado do Atlântico e filho do presidente da República, Gustavo Petro Urrego.
A Procuradoria-Geral da República retomou a audiência em que está investigando a medida de segurança em estabelecimento prisional contra Nicolás Petro Burgos, deputado do Atlântico e filho do presidente da República, Gustavo Petro Urrego. Durante o processo judicial, o procurador Mário Burgos acusou o jovem político de cometer os crimes de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, revelando novo material probatório contra ele e sua ex-companheira.
Segundo as informações divulgadas pelo Infobae, o filho de Gustavo Petro indicou à entidade investigativa que dinheiro de origem duvidosa entrou na campanha de seu pai, violando os limites eleitorais. Por esse motivo, outras linhas de investigação serão abertas para verificar tais afirmações.
De acordo com o veículo, o procurador Burgos também revelou que Nicolás Petro teria recebido dinheiro de Santander Lopesierra, conhecido como o Homem de Malboro, e de Gabriel Hilsaca, filho de Alfonso Hilsaca, El Turco, que seriam destinados à campanha de seu pai, mas acabaram em seu poder. Óscar Camacho, apresentado como poderoso empresário de Cúcuta, também foi mencionado nesse contexto.
Petro Burgos confirmou as acusações e se mostrou disposto a colaborar com a justiça, renunciando ao cargo de deputado do Atlântico e prometendo não se envolver em atividades políticas. O procurador destacou que o filho mais velho do presidente não representa perigo para a sociedade.
Agora, espera-se que a investigação esclareça detalhes sobre outras relações que Petro Burgos mantém com políticos e empresários envolvidos em atos de corrupção, especialmente relacionados aos recursos da campanha do atual presidente, eleito em 20 de junho de 2022.
Em caso de condenação, Petro Burgos pode enfrentar penas entre 10 e 30 anos de prisão, além de multas significativas, de acordo com o Código Penal colombiano.