Até junho, foram 62 afogamentos no estado. Os números superam os do mesmo período de 2022, quando foram 47 afogamentos.
Os dias mais quentes chegaram em Mato Grosso nos últimos meses e para fugir do calorão, a população acaba indo para rios, lagos e piscinas do estado. Com isso, crescem os riscos de afogamentos.
Conforme dados do Corpo de Bombeiros, só nos seis primeiros meses deste ano foram registrados 62 afogamentos, são mais de dois por final de semana. Os números superam os do mesmo período de 2022, quando foram 47 afogamentos.
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Na última semana de julho, o RepórterMT noticiou quatro mortes por afogamentos no estado. Entre elas, está a do soldado do 9º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército (9ºBEC), José Carlos da Silva Oliveira, 23 anos, ocorrida no domingo (23), no Rio Coxipó do Ouro, em Cuiabá.
À reportagem, o 1º Tenente dos bombeiros, Yohann Reis, afirmou que as causas para os afogamentos são diversas e variam de caso a caso. "Ingestão de bebida alcoólica durante a atividade na água, falta de conhecimento do local, rebojos e cabeças d'água, desatenção com crianças, entre outras, são algumas das causas [dos afogamentos]".
O militar reforça cuidados com as crianças durante os banhos em rios. "Cuidados redobrados com crianças, que devem estar sempre sob a supervisão de um adulto durante atividades aquáticas. Ao entrar na água, manter a criança na altura do joelho", disse.
"Outros cuidados são: não ingerir bebidas alcoólicas e entrar na água; não pular de ponta ao entrar na água, principalmente se estiver em local de água turva; se estiver em perigo, mantenha calma, flutue, acene por socorro e não nade contra a correnteza; não entre na água para salvar", acrescenta.
Além disso, o militar afirma que, ao presenciar um afogamento, a pessoa deve ligar para o 193, jogar um material flutuando ou uma corda para a pessoa que está afogando e esperar o socorro chegar.