Em nota divulgada à imprensa na noite de sexta-feira (11), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que ele "jamais se apropriou ou desviou" bens públicos.
Em nota divulgada à imprensa na noite de sexta-feira (11), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que ele "jamais se apropriou ou desviou" bens públicos. Bolsonaro vai colocar seu sigilo bancário à Justiça, de acordo com seus advogados.
Antes da divulgação da nota e após operação, a Polícia Federal (PF) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra de sigilo fiscal e bancário do ex-presidente.
Ontem, a PF deflagrou uma operação contra militares aliados de Bolsonaro por suposta venda de presentes dados ao governo brasileiro por delegações estrangeiras.
Na nota, os advogados de Bolsonaro afirmaram que o ex-presidente já havia solicitado ao Tribunal de Contas da União (TCU) o depósito dos presentes recebidos.
"Sobre os fatos ventilados na data de hoje nos veículos de imprensa nacional, a defesa do [ex] presidente Jair Bolsonaro, voluntariamente e sem que houvesse sido instada, peticionou junto ao TCU, em meados de março, requerendo o depósito dos itens naquela Corte até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito. O [ex] presidente Bolsonaro reitera que jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos, colocando à disposição do Poder Judiciário sua movimentação bancária.", diz nota da defesa.
De acordo com regras do TCU, os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência responsável pela guarda dos presentes, que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro, nem deixar de ser catalogados.