A Argentina está definindo, neste domingo, 13, os candidatos à presidência para as eleições de 22 de outubro. Com 77% das urnas apuradas, o economista Javier Milei aparece na liderança. Postulante da ultradireita, o outsider conta com 32,11% dos votos e é o candidato único do A Liberdade Avança. A sigla Juntos pela Mudança, de direita, aparece na segunda colocação, com 27,9% dos votos. Apoiada pelo ex-presidente Maurício Macri, Patricia Bullrich superou a disputa interna com Horacio Rodríguez Larreta. Já a terceira força é o União pela Pátria, do presidente Alberto Fernández e de centro-esquerda, com 26,6%. Como já era esperado, o atual ministro da Economia, Sergio Massa, ficou à frente de Juan Grabois. Para avançar à próxima fase, os candidatos precisavam ter ao menos 1,5% dos votos válidos.
O processo de votação na Argentina é conhecido como Paso (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias) e funciona como um funil para definir os participantes do pleito geral. Durante o dia, o sistema de votação apresentou falhas e sofreu com alguns problemas. Segundo a juíza María Servini, filas nas zonas eleitoras foram vistas em todo o país. Por causa disso, os resultados começaram a ser divulgados apenas às 22 horas. Outra situação inesperada ocorreu na Casa Rosada, sede do governo argentino, que foi alvo de uma ameaça de bomba. A Polícia Federal precisou isolar a área para fazer uma investigação minuciosa com ajuda de outros órgãos.
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