Durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, nesta quinta-feira (24), o senador Flávio Bolsonaro mencionou uma série de apelidos presentes na planilha de propinas da Odebrecht, ao questionar o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis sobre o apelido dele.
Durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, nesta quinta-feira (24), o senador Flávio Bolsonaro mencionou uma série de apelidos presentes na planilha de propinas da Odebrecht, ao questionar o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis sobre o apelido dele. Alguns dos apelidos listados incluem: “Amigo”, “Amante”, “Avião”, “Barão”, “Bárbie”, “Drácula”, “Lindinho”, “Guerrilheiro”, “Nervosinho” e “Pescador”.
Durante o depoimento, o sargento do Exército Luis Marcos dos Reis afirmou, que as movimentações financeiras consideradas atípicas em sua conta bancária, reveladas em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), foram resultado de consórcios realizados entre amigos militares e da venda de um veículo no valor de R$ 74 mil para o tenente-coronel Mauro Cid.
Segundo informações do Coaf, foram identificados movimentos financeiros totalizando R$ 3,3 milhões na conta do sargento. Parte desse montante teria sido repassada para Mauro Cid, que anteriormente ocupou a função de ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e, à época, era superior hierárquico de Reis. Durante o depoimento, o sargento destacou que entre eles existia uma relação de amizade, o que resultava em empréstimos mútuos e transações financeiras refletidas nos extratos bancários por meio de depósitos e transferências.