Nesta sexta-feira (25), o grupo holandês de cerveja Heineken anunciou a conclusão da venda de suas operações na Rússia ao Grupo Arnest, fabricante russo.
À época que fez o anúncio da saída, a Heineken disse que estava muito chocada e triste ao “observar que a guerra na Ucrânia continua e está se intensificando”.
A cervejaria holandesa espera ter em uma perda total de 300 milhões (R$ 1,58 bilhão) com o negócio.
Segundo a agência de notícias holandesa ANP, a Rússia correspondia por menos de 2% das vendas mundiais da Heineken, quando decidiram sair do país europeu.
“Em resposta à contínua escalada da guerra, a Heineken vai interromper a produção, a promoção e a venda de sua marca na Rússia”, disse o CEO da cervejaria, Dolf van den Brink, em comunicado divulgado um mês após começar a guerra russa na Ucrânia.
O Grupo Arnest assumiu a responsabilidade pelos 1.800 funcionários da Heineken na Rússia, e garantiu que manterá os empregados nos próximos 3 anos.
Além disso, a produção da Amstel será descontinuada dentro de 6 meses na Rússia.
Em nota, a Heineken disse que: o Grupo Arnest possui um importante negócio de embalagens de latas e é o maior fabricante russo de cosméticos, utensílios domésticos e embalagens metálicas para o setor de bens de consumo rápidos.
"Concluímos agora a nossa saída da Rússia. Os desenvolvimentos recentes demonstram os desafios significativos enfrentados pelas grandes empresas industriais ao saírem da Rússia. Embora tenha demorado muito mais tempo do que esperávamos”, afirmou Brink em nota.
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