José Marcos da Silva Lima afirmou que a sobrinha de nove anos, Yara Salvador Matiello, estava viva pouco antes de ser enterrada em uma cova rasa em uma propriedade rural de Terra Nova do Norte (629 km de CuiabĂĄ), na quarta-feira (20). Segundo ele, a menor estava mexendo uma das mãos. O delegado José GetĂșlio Daniel classificou o crime como repugnante e desumano.
Em depoimento, o tio afirmou que foi até a cidade para buscar pasta base de cocaĂna por volta das 21h. Nas investigações, foi constatado que o tio da menor entrou em contato com Yara por volta de 1h, foi até a casa da famĂlia e levou a criança para o sĂtio onde ele trabalha.
Em depoimento, o tio afirmou que foi até a cidade para buscar pasta base de cocaĂna por volta das 21h. Nas investigações, foi constatado que o tio da menor entrou em contato com Yara por volta de 1h, foi até a casa da famĂlia e levou a criança para o sĂtio onde ele trabalha.
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Imagens mostram o suspeito e a vĂtima em uma motocicleta na madrugada. Ainda no depoimento, o agressor afirmou que acordou por volta das 3h e percebeu que a vĂtima estava desacordada.José pegou a menina pelos braços e, enquanto cavava a terra, percebeu que Yara mexia a mão. Desconfiado de que ela estivesse viva, o tio pegou uma enxada e atingiu a cabeça da vĂtima.
Depois, ela foi enterrada em uma cova rasa. O suspeito deu detalhes dos fatos ao delegado, dizendo que abusou sexualmente da menor. Ele ainda alegou que estava sob efeito de drogas e revelou o local em que escondeu o corpo da vĂtima, do outro lado do Rio Batistão.
O delegado José GetĂșlio Daniel requereu a prisão preventiva dele e classificou o crime como nojento, repugnante, hediondo, desumano e inacreditĂĄvel.
"O que temos in casu é tão notório a repugnância que qualquer adjetivo negativo é invalido para transcrever a violĂȘncia desumana ocorrida no municĂpio de Terra Nova do Norte", disse o delegado.
Olhar Direto