O general Augusto Heleno irá falar como testemunha nesta terça-feira (26) na CPMI sobre os atos do dia 8 de janeiro.
O general Augusto Heleno irá falar como testemunha nesta terça-feira (26) na CPMI sobre os atos do dia 8 de janeiro. O militar é ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Heleno poderá ficar em silêncio caso queira, após ser autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Porém, em decisão, Cristiano Zanin disse que Heleno não poderá faltar ao depoimento.
Em entrevista ao site g1, o ex-GSI afirmou que vai silenciar sobre delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Heleno era o chefe do GSI antes de 8 de Janeiro. No desempenho desse cargo, Heleno coordenou as atividades de segurança da Presidência e das atividades de inteligência, já que a Abin estava subordinada ao GSI.
A Abin expediu informes para os integrantes do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) alertando que as manifestações do dia 8 poderiam "descambar para condutas ofensivas contra instituições da República".