Um novo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) aponta que o preço médio da gasolina caiu 0,34% na última semana. Esta é a quinta semana consecutiva de queda, embora o valor esteja próximo do maior valor registrado no ano (R$5,88). A pesquisa é referente à semana de 24 a 30 de setembro. Segundo a agência, o combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,80. Na semana passada, o valor médio foi de R$ 5,82. O preço mais alto encontrado nas bombas foi de R$ 7,62. Por outro lado, a agência mostra que os preços do etanol e diesel permaneceram iguais aos identificados na semana passada. O etanol foi vendido a R$ 3,64. O preço mais elevado encontrado pela agência foi de R$ 6,60. O diesel, por sua vez, foi vendido por R$ 6,10 e o valor mais caro foi de R$ 7,96.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, declarou, nesta quinta-feira, 28, que os preços dos combustíveis estão dentro das expectativas da empresa e que a estatal não tem segurado os valores no mercado interno. No mercado, analistas e especialistas tendem a discordar do CEO, e apontam que os preços estão mais baratos internamente do que internacionalmente. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) calcula que a diferença do preço do diesel, por exemplo, é de cerca de R$ 0,90 em comparação ao preço praticado no exterior, o que representa uma defasagem da ordem de 15%. No caso da gasolina, a defasagem seria de 5%, com diferença de R$ 0,27. Em rápida entrevista à Jovem Pan News, Prates negou que a Petrobras esteja segurando os preços.
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