O 8º Congresso do PSOL, realizado em Brasília neste domingo (1º), foi marcado por uma briga generalizada na plateia, que forçou o presidente da legenda, Juliano Medeiros, a interromper os trabalhos.
O 8º Congresso do PSOL, realizado em Brasília neste domingo (1º), foi marcado por uma briga generalizada na plateia, que forçou o presidente da legenda, Juliano Medeiros, a interromper os trabalhos.
Nos grupos de WhatsApp do partido, os membros trocaram acusações de racismo, golpe e truculência. Após a eleição de Paula Coradi como presidente do partido, uma defensora da aproximação com o governo Lula, militantes de correntes opostas se provocaram, o que resultou em discussões e agressões físicas.
O conflito ocorreu na plateia, quando militantes de vertentes distintas da legenda chegaram às vias de fato com socos e tiveram que ser separados.
Sobre o ocorrido, Juliano Medeiros disse que o caso está sob apuração das instâncias responsáveis, e que "o incidente não alterou o curso do encontro".
A chapa “Todas as Lutas”, que tinha Paula Coradi como candidata, teve 300 votos contra os 147 votos do grupo intitulado “Bloco Democrático de Esquerda”.
A vitória de Coradi é uma vitória das militâncias Primavera Socialista e Revolução Solidária, que pregam uma relação próxima com o PT. As vertentes conseguiram um acordo para que nas eleições de 2024 o partido só faça alianças políticas com partidos que compuseram a aliança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º turno das eleições de 2022.
A corrente MES, que prega a independência do partido e tem como uma de suas líderes a também parlamentar Sâmia Bomfim, conseguiu um acordo para que a pluralidade de visões internas do partido fique em postos chave.