O modo de agir do grupo criminoso consistia no recrutamento de servidores publicos vinculados ao Sistema Nacional de Emprego (SINE), com promessa e pagamento de vantagens indevidas ("propina"), para que esses agentes publicos inserissem informac?o?es falsas no sistema do Ministerio do Trabalho e Emprego (MTE) ou emprestassem suas senhas para que outras pessoas o fizessem. A partir dai, parcelas indevidas do Seguro-Desemprego eram pagas a interpostas pessoas ("laranjas"), que repassavam parte do valor recebido indevidamente aos orquestradores do esquema criminoso.
Durante a investigac?a?o, foram confirmados ate o presente momento 12 mil requerimentos de seguro-desemprego fraudados, acarretando um prejuizo de R$ 11.900.111,12 aos cofres publicos. Estima-se que o prejuizo evitado, com a neutralizac?a?o da atividade criminosa, seja de mais 7,2 milho?es de reais.
Os crimes sob apurac?a?o sa?o os de estelionato, corrupc?a?o ativa, inserc?a?o de dados falsos em sistema de informac?o?es e associac?a?o criminosa (ou organizac?a?o criminosa).
De acordo com a Polícia Federal, o nome da operac?a?o (Rede) faz refere?ncia a? cidade de Redenc?a?o/PA, local de moradia da maioria dos investigados. Xis (X) se refere a? capacidade de multiplicac?a?o das fraudes, em prejuizo aos cofres publicos.
PBN Online