O Exército israelense divulgou, nesta quarta-feira, 18, uma suposta escuta (interceptação de ligação telefônica) em que milicianos do Hamas conversam entre si e teriam confessado que um de seus próprios foguetes teria causado o bombardeio do hospital em Gaza nesta terça-feira, 17. No áudio, um suposto membro do Hamas afirma que os projéteis “parecem com os nossos” e lamenta a que o foguete caiu contra os civis. No entanto, ainda não há nenhuma confirmação de que o áudio divulgado seria de fato de membros do Hamas e nenhuma prova definitiva de que o grupo realmente efetuou o ataque. As Forças de Defesa de Israel já haviam afirmado que teriam “evidências” da responsabilidade do grupo palestino Jihad Islâmica na explosão que deixou centenas de mortos. “As evidências, que compartilhamos com todos vocês, confirmam que a explosão em um hospital de Gaza foi provocada pelo lançamento de um foguete da Jihad Islâmica que falhou”, afirmou o porta-voz militar Daniel Hagari em uma entrevista coletiva. “A análise profissional é baseada em dados de inteligência, sistemas operacionais e imagens aéreas”, acrescentou.
Islamic Jihad struck a Hospital in Gaza—the IDF did not.
Listen to the terrorists as they realize this themselves: pic.twitter.com/u7WyU8Rxwz
— Israel Defense Forces (@IDF) October 18, 2023
“Nosso sistema de radares rastreou os mísseis disparados pelos terroristas em Gaza no momento da explosão e a análise da trajetória dos foguetes mostra que foram disparados das proximidades do hospital”, declarou o porta-voz. O perfil do exército de Israel no X (antigo Twitter) tem publicado uma série de vídeos em que acusam a Jihad Islâmica pelo ataque ao hospital. São usadas imagens de ataques anteriores do Hamas em que supostamente outros foguetes falharam, além de registros de satélite da região do hospital antes da explosão, onde unidades militares do grupo terrorista estariam instaladas. Já o movimento islâmico palestino Hamas, que governa Gaza, acusou Israel pelo bombardeio, que deixou ao menos 471 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. O ataque desencadeou em uma série de manifestações da comunidade internacional, que condenaram o ocorrido. O conflito no Oriente Médio, que acontece desde o dia 7 de outubro, já matou 4.400 pessoa, sendo 3.000 em Gaza e 1.400 em Israel.
This is the tragic result of firing rockets from densely populated neighborhoods. pic.twitter.com/7iAxwLUQzV
— Israel Defense Forces (@IDF) October 18, 2023
*Com informações da AFP
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