Polícia 'ACESSO MALDITO'

Policial penal é alvo de operação por facilitar entrada de celulares e drogas em penitenciária de MT

De acordo com a Polícia Civil, uma ordem judicial também foi cumprida contra um presidiário que foi apontado como responsável pelo tráfico de drogas.

Por Comando da Notícia

07/11/2023 às 12:25:33 - Atualizado há

Uma policial penal é alvo da 'Operação Acesso Maldito' da Polícia Civil por facilitar a entrada de aparelhos celulares e drogas na Cadeia Pública de Alto Araguaia, a 426 km de Cuiabá. A ação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (7) e também foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, além de bloqueios de contas bancárias e quebra de sigilo telefônicos.

Uma ordem judicial de prisão também foi cumprida contra um presidiário. Segundo a polícia, ele é apontado como o responsável pelo tráfico de drogas e acesso de celulares dentro da cadeia.

- FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

A operação contou com 15 policiais civis, quatro viaturas e foi realizada uma inspeção em todas as dependências da cadeia, com o foco na apreensão de drogas, aparelhos celulares e outros objetos ilícitos.

A penitenciária conta com mais de 100 presos, atendendo os cinco municípios da região, como Alto Garças, Alto Taquari, Ponte Branca, Araguainha e Alto Araguaia.

De acordo com a investigações, desde agosto de 2022, foram apreendidos, no interior da cadeia de Alto Araguaia, 50 aparelhos celulares e 300 porções de maconha.

Foi possível identificar a participação direta, de pelo menos, uma policial penal, que teve a prisão decretada. As investigações apontaram que o processo se iniciava com a arrecadação de celulares por membros de uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas na cidade.

Esses aparelhos celulares eram obtidos por meio de furto, roubo e até mesmo pela troca por drogas, realizada por usuários. Os celulares eram entregues para a policial penal na casa dela, que por possuir acesso irrestrito na cadeia, repassava os aparelhos para os presos. A participação da policial penal era recompensada com valores e drogas, caracterizando também o crime de corrupção.

Segundo a polícia, durante uma investigação envolvendo um caso de sequestro, tortura e cárcere privado ocorrido na cidade, foi comprovado o uso de celulares pelos presos, já que os criminosos que estavam com a pessoa sequestrada fizeram várias ligações, por videoconferência, com os presos para decidirem qual seria o destino da vítima.

Fonte: G1/MT
Comunicar erro

Comentários Comunicar erro

Comando Geral BG

© 2024 Comando Geral BG - Todos os direitos reservados.

•   Política de Cookies •   Política de Privacidade    •   Contato   •

Comando Geral BG
Acompanhantes de Goiania Deusas Do Luxo