O ano ainda não terminou, mas Mato Grosso já contabiliza 21 vítimas fatais da dengue. A doença, causada pelo mosquito Aedes aegypti, infectou 25.096 mato-grossenses, elevando o estado à classificação de alto risco, com 99 municípios na lista. Essas informações estão presentes no Informe Epidemiológico N°17, abrangendo a semana de 01 a 47, atualizado em 22 de novembro e divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).
Conforme as informações, o número de casos notificados neste ano é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado. Em 2022, foram notificados 55.523 casos, enquanto, este ano, o número é de 44.612. Desse total, 27.105 são classificados como "casos prováveis", enquanto 25.096 já foram confirmados.
Quanto ao número de óbitos, o estado registrou 21 este ano, em comparação com 19 em 2022. Mato Grosso está investigando ainda se 8 óbitos também foram causados pelo mosquito.
As mortes já confirmadas ocorreram em Barra do Garças (1), Campo Verde (1), Canabrava do Norte (1), Colíder (2), Diamantino (1), Figueirópolis d'Oeste (1), Gaúcha do Norte (1), Garantã do Norte (1), Juína (2), Nova Santa Helena (1), Novo Horizonte do Norte (1), Poxoréo (2), Primavera do Leste (2), Rondonópolis (2), Sapezal (1) e Sinop (1).
A SES está investigando se os óbitos registrados em Campo Verde (1), Canabrava do Norte (1), Colniza (1), Cuiabá (1), General Carneiro (1), Lucas do Rio Verde (1), Primavera do Leste (1) e Várzea Grande (1) foram causados pela doença.
Rondonópolis continua sendo o município com o maior número de casos prováveis, com 2.351, seguido por Cuiabá, com 1.323, e Tangará da Serra em terceiro, com 946.
Zika e Chikungunya
No informe, os únicos municípios que aparecem com classificação de alto risco para Zika e Chikungunya são Nova Xavantina, com incidência de 949,5 casos de Zika acumulados por 100 mil habitantes, e Vila Rica, com 367,4 casos de Chikungunya acumulados por 100 mil habitantes. Não há registros de óbitos pelo estado decorrentes das doenças citadas.