A polícia divulgo o momento em que invadiu o estúdio de televisão no Equador na terça-feira, depois que homens armados com explosivos invadiram a estação ao vivo durante uma onda de violência em todo o país, o que levou o presidente Daniel Noboa a designar 22 gangues como organizações terroristas a serem perseguidas pelos militares.
A polícia divulgo o momento em que invadiu o estúdio de televisão no Equador na terça-feira, depois que homens armados com explosivos invadiram a estação ao vivo durante uma onda de violência em todo o país, o que levou o presidente Daniel Noboa a designar 22 gangues como organizações terroristas a serem perseguidas pelos militares.
“Solta a arma, solta a arma!”, gritou um dos oficiais que liderou a operação. A cena era de extrema tensão. A unidade das forças táticas da polícia, protegida por escudos, estava praticamente cara a cara com os assaltantes, que ainda mantinham trabalhadores da emissora TC como reféns.
“A arma onde eu possa ver!”, insistiram as autoridades, com os criminosos prestes a se render. “Parado, ei! Tranquilo”, ordenou enquanto os sequestradores já estavam se prostrando no chão. Os policiais avançam para subjugar os assaltantes e proteger os reféns.
Após a operação bem-sucedida, as forças de segurança relataram que prenderam 13 pessoas. A ocupação do estúdio da TC em Guayaquil foi transmitida por cerca de 20 minutos. Homens com máscaras e vestidos principalmente de preto empunhavam armas e abordavam o pessoal encolhido no chão. Tiros e gritos eram ouvidos, e alguns invasores faziam gestos para a câmera.
Durante o assalto, pelo menos uma pessoa ficou ferida, e alguns trabalhadores do canal foram obrigados a procurar abrigo nos telhados para pedir ajuda. A resposta policial ocorreu pouco antes das 4 da tarde.
“Os sujeitos estavam bem armados, com armas de longo alcance, encapuzados”, relatou depois Jorge Rendón, apresentador do canal, que agradeceu enfaticamente o trabalho das forças de segurança. “Eles fizeram um excelente trabalho com suas unidades de inteligência e táticas, conseguiram dominar a situação”, enfatizou.
A ocupação do canal de televisão e outros atos violentos no Equador levaram o presidente Daniel Noboa a declarar a existência de um “conflito armado interno”. Ele ordenou às forças militares neutralizar uma série de grupos do crime organizado transnacional, designados como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes.
Em dezembro passado, a SIP expressou preocupação com o avanço da violência do crime organizado e as ameaças à imprensa no Equador. A organização, sem fins lucrativos e dedicada a defender e promover a liberdade de imprensa e expressão nas Américas, reiterou seu apelo às autoridades equatorianas para conduzirem uma investigação abrangente e julgarem os responsáveis pela ocupação da TC Televisión.
Neste contexto, a SIP busca assegurar que os jornalistas possam continuar seu trabalho sem temer represálias, contribuindo assim para o bem-estar da comunidade e o pleno exercício da liberdade de imprensa no país sul-americano.
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