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Alejandro Triana Prevez

Vídeochamada com jovem de "pele morena" pode ser pista para assassinato de galerista

A polícia está investigando se Alejandro Triana Prevez, um cubano de 30 anos preso como o principal suspeito do assassinato de Brent Sikkema, mantinha um relacionamento com o galerista antes do crime, conforme informado pela TV Globo.


Foto: Reprodução internet

A polícia está investigando se Alejandro Triana Prevez, um cubano de 30 anos preso como o principal suspeito do assassinato de Brent Sikkema, mantinha um relacionamento com o galerista antes do crime, conforme informado pela TV Globo.

Um motorista de aplicativo, que prestava serviços para Brent, forneceu um depoimento crucial à polícia. Segundo a testemunha, durante uma corrida em 11 de janeiro, o norte-americano estava em uma videochamada com um homem que não falava inglês fluentemente. A testemunha descreveu o homem como “jovem, de pele morena”. Durante a chamada, Brent parecia tranquilo e expressou seu amor pelo rapaz.

Brent Sikkema, de 75 anos, sócio de uma galeria de arte em Nova York, foi encontrado morto em sua casa no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, na noite de segunda-feira (15). O cubano Alejandro foi identificado após análise de imagens de câmera de segurança e coleta de informações, sendo preso na madrugada de quinta-feira (18) entre as cidades mineiras de Uberaba e Uberlândia.

Alejandro negou conhecer a vítima e cometer o crime ao se apresentar na delegacia na noite de sexta-feira (19). Apesar de suas negativas, a polícia acredita que ele conhecia Brent, tendo encontrado evidências de um possível encontro em meados de 2023.

O crime, cometido com arma branca, foi brutal, com a vítima sofrendo 18 facadas no rosto e tórax. Imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito deixando a casa da vítima, removendo luvas usadas no assassinato. A polícia suspeita da possibilidade de cúmplices, pois o suspeito passou mais de 12 horas vigiando a casa antes de agir e fugiu com reais e dólares de Brent.

Alejandro, que mora em São Paulo há um ano e meio, teria ido ao Rio de Janeiro especificamente para cometer o crime, retornando a São Paulo, trocando de carro e comprando um veículo novo para a fuga. A polícia acredita que o crime foi premeditado.

O suspeito, ao ser preso em um posto de combustíveis na BR-050, entre Uberaba e Uberlândia (MG), negou as acusações, afirmando não saber o que estava acontecendo. O delegado responsável, Alexandre Herdy, classificou o crime como latrocínio, roubo seguido de morte, pois o suspeito roubou entre US$ 30 mil e US$ 40 mil, além de R$ 30 mil, joias e outros objetos da casa do galerista. A polícia também investigará uma possível relação do crime com o ex-marido de Brent, Daniel Carrera, que reside em Nova York.

GAZETA BRASIL

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