Clube cobra R$ 8,5 milhões pelo rompimento com o técnico; entidade quer pagar menos
São Paulo e CBF mantêm conversas neste momento e divergem sobre os valores a serem pagos pela entidade como indenização pela saída de Dorival Júnior, novo técnico da seleção brasileira.
As informações, publicadas pela Folha de S. Paulo, foram confirmadas pelo ge.
O São Paulo pede R$ 8,5 milhões, sendo os R$ 4,5 milhões previstos em contrato, o valor de R$ 1 milhão equivalente à multa paga pelo clube para tirar Thiago Carpini do Juventude e mais cerca de R$ 3 milhões como uma espécie de indenização pelos danos causados ao clube.
A CBF topou pagar R$ 5,5 milhões, mas contesta o valor excedente. As partes buscam um acordo amigável.
Em evento nesta segunda-feira, o presidente Julio Casares festejou o fato de que Muricy Ramalho recusou o convite da CBF para ser coordenador técnico e preferiu seguir na função no Morumbis.
Segundo Casares, aliás, ele não foi o único a dizer não.
- Todas as pessoas que foram convidadas pela CBF, e não foi só o Muricy, ficaram no São Paulo. Para o Dorival era um sonho, ele foi, não tem problema. Mas isso mostra que o São Paulo está muito competente na política de estrutura do futebol, viramos exemplo. Até brinco que não precisavam demorar tanto atrás do Ancelotti. Podiam ter batido na porta do Morumbis. Mas eles ficaram - disse o dirigente, optando por não dizer quem mais disse não a um chamado da entidade.