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Estudo Indica que Medicamento para Dependência de Cocaína Pode Ser a Chave para Combater o Câncer de Cólon

Um medicamento originalmente desenvolvido para tratar a dependência de cocaína pode ter o potencial de desacelerar a propagação do câncer de cólon avançado, conforme indica um estudo recente.


Foto: Reprodução internet

Um medicamento originalmente desenvolvido para tratar a dependência de cocaína pode ter o potencial de desacelerar a propagação do câncer de cólon avançado, conforme indica um estudo recente.

O fármaco vanoxerine parece inibir a atividade das células-tronco cancerosas ao reconfigurar essencialmente as redes genéticas críticas para o crescimento tumoral, conforme explicado pelos pesquisadores.

De acordo com o principal pesquisador, Yannick Benoit, professor associado de medicina celular e molecular da Universidade de Ottawa, Canadá, “os tumores tratados com vanoxerine se tornam mais susceptíveis ao ataque do sistema imunológico devido à reativação de fragmentos antigos de DNA viral acumulados em nosso genoma ao longo da evolução”.

Este achado é particularmente significativo, uma vez que os tumores colorretais geralmente apresentam uma resposta deficiente à imunoterapia convencional, acrescentou Benoit em um comunicado de imprensa da universidade. O câncer de cólon é a segunda principal causa de mortes relacionadas ao câncer em todo o mundo e é considerado um assassino silencioso, pois geralmente não exibe sintomas até que o câncer esteja em estágio avançado.

O medicamento interfere em uma proteína que transporta dopamina, a substância química do cérebro envolvida nas sensações de prazer e recompensa. Inicialmente desenvolvido para ajudar pessoas com dependência de cocaína, o fármaco também suprime uma enzima chave nas células cancerosas do cólon, descobriram os pesquisadores. Vanoxerine inibiu a atividade das células-tronco em tumores de pacientes com câncer de cólon, bem como em tumores implantados em animais de laboratório.

De acordo com Benoit, o fármaco também apresentou efeitos colaterais mínimos tanto em humanos quanto em ratos de laboratório, indicando que a vanoxerine poderia ser uma “forma segura de eliminar as células-tronco cancerosas em tumores colorretais sem prejudicar as ‘células-tronco boas’ nos órgãos do corpo”.

Os resultados foram publicados na edição de 15 de fevereiro na revista Nature Cancer. Os pesquisadores destacam a necessidade de mais pesquisas para avaliar completamente a capacidade da vanoxerine de desacelerar ou interromper o câncer de cólon.

“Para aquelas pessoas infelizmente diagnosticadas com formas avançadas e agressivas de câncer colorretal, esperamos profundamente que nosso trabalho possa conduzir ao desenvolvimento de opções poderosas de tratamento no futuro e aumentar substancialmente suas chances de sobrevivência”, disse Benoit.

GAZETA BRASIL

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