Vice de futebol alega que só fez oferta aos ucranianos após sinal verde de volante ou empresário
Após a apresentação oficial de Léo Ortiz como reforço do Flamengo, Marcos Braz e Bruno Spindel deram entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira no Ninho do Urubu. Um dos assuntos debatidos foi a tentativa de contratar Maycon, volante que está emprestado ao Corinthians pelo Shakhtar, da Ucrânia.
Dia 19 de fevereiro o Flamengo fez uma proposta ao Shakhtar e foi recusada. Fica difícil que não tenha uma situação bem encaminhada com o empresário ou com o atleta. Eu não estou mais na fase de menino nem de amador. Se a gente fez proposta ao Shakhtar, é porque as coisas andaram bem na outra ponta. O que aconteceu é que o Shakhtar negou a proposta. A gente, por razões internas aqui, entendeu que poderia fazer contraproposta. Mas tinha situação do prazo do dia 7, e o Flamengo não avançou nesta negociação em função também da demora. Perdemos muito tempo em relação ao Ortiz. Isso que aconteceu, a narrativa de São Paulo é editada.
Segunda Spindel, a proposta enviada ao Shakhtar tinha 48 horas de validade. Antes da pergunta seguinte dos jornalistas, Braz pediu a palavra novamente.
- Não procede a narrativa de que estão querendo atribuir, pelos setoristas que cobrem o Corinthians. Como eu vou enviar a proposta para um time sem que eu ache que as coisas não estavam adiantadas? Tem que ser muito menino, muito amador... A primeira coisa que a gente faz é saber se o jogador quer ou se tem a possibilidade de vir para cá. Às vezes é escolha de vida. A gente sempre tem o cuidado. É só isso, mas boa sorte para o Maycon e para o Corinthians.
A janela internacional se encerrou no último dia 7, mas há uma brecha que permite contratações de jogadores que estejam atuando nos campeonatos estaduais. A movimentação tem que ser feita entre os dias 1º e 19 de abril. E Braz não descartou uma última contratação no período:
- O Flamengo ainda tem uma sobra bem pequena para fazer investimento. Lógico que, se for só a sobra, a gente não consegue trazer um jogador da prateleira que a gente acha interessante. A gente vai continuar trabalhando, vai tentar usar esse tempo que temos para mapear o mercado e talvez trazer outro jogador. Não é certo. É complexo até porque só podem ser jogadores que estejam nos estaduais. Se tiver um jogador com quem a gente se sinta confortável e dentro do orçamento, não tem por que não fazer.