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OPERAÇÃO GRAVATAS

Advogados e policial são alvos de operação por facilitar dados a presos de alta periculosidade em MT

Policial militar enviava boletim de ocorrência aos advogados, que encaminhavam o material aos chefes de organização criminosa.


A Polícia Civil cumpriu 16 mandados de prisão e busca e apreensão contra quatro advogados e um policial militar, suspeitos de repassar dados a chefes de organizações criminosas. Três presidiários que integravam o grupo criminosos também foram alvos da Operação Gravatas, realizada em Sinop e Cuiabá, nesta terça-feira (12).

Segundo a Polícia Civil, durante as investigações a equipe descobriu que o policial enviou ilegalmente dezenas de boletins de ocorrência para os advogados que, em seguida, eram encaminhados aos chefes da facção criminosa que estão presos, para eles conseguirem informações sobre a atuação policial.

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A investigação apontou ainda que os líderes da facção criminosa se associaram aos quatro advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, com divisão de tarefas a fim de obterem vantagem financeira e jurídica, com a prática de crimes como o tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de capitais.

Durante a busca e apreensão, a equipe apreendeu cerca de R$ 100 mil na casa de uma advogada em Sinop. O cumprimento das ordens judiciais contra os advogados foi acompanhado pelo Tribunal de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT).

G1/MT

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