Internada desde o dia 1º de maio no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, a deputada Amália Barros (PL), faleceu após sofrer uma parada cardiovascular, durante intervenção cirúrgica de risco com equipe médica dos Estados Unidos (EUA), para tentar liberar o fluxo sanguíneo para o fígado, que apresentava sinais de falência. A morte, conforme fontes do Olhar Direto, foi confirmada pouco após a meia-noite (horário de Mato Grosso).Nos últimos dias, Amália, que já havia retirado um rim quando mais jovem, apresentava quadro de disfunção hepática grave, disfunção renal em diálise e alteração na coagulação sanguínea com tendência a sangramentos. Conforme divulgado pelo OD no sábado (11), a equipe médica que acompanhava Amália passou a avaliar a possibilidade de transplante de fígado, caso as complicações vasculares (trombose em artérias) não fossem resolvidas.
Desde que foi internada, Amália precisou passar por uma série de intervenções cirúrgicas. A primeira foi necessária para a retirada de um nódulo no pâncreas. Na quinta-feira (09), ela passou por um procedimento adicional de radiointervenção - especialidade médica, antiga subespecialidade da Radiologia, que se utiliza de procedimentos minimamente invasivos guiados pelos diferentes métodos de imagem para diagnosticar e tratar doenças em praticamente todos os órgãos do corpo humano.Durante os dias de internação, Amália passou o maior tempo em coma induzido. A parlamentar chegou a ser extubada, mas apresentou quadro de agitação e delírios, voltando a ser entubada para tentativa de recuperação.A equipe médica que ficou responsável pela deputada inclui a médica Ludhmila Hajjar, cardiologista e intensivista da Rede D'Or, e Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, cirurgião do aparelho digestivo da mesma rede.