O corpo do soldado da Polícia Militar Luca Romano Angerami, de 21 anos, está sendo velado na Funerária Salete, em Santana, Zona Norte de São Paulo, na manhã desta terça-feira (21).
O corpo do soldado da Polícia Militar Luca Romano Angerami, de 21 anos, está sendo velado na Funerária Salete, em Santana, Zona Norte de São Paulo, na manhã desta terça-feira (21). O enterro está previsto para ocorrer à tarde no Cemitério Horto Florestal, na mesma região.
Luca estava desaparecido desde o dia 14 de abril. Ele foi encontrado sem vida pela Polícia Civil na manhã de segunda-feira (20) em uma cova numa área de mata na comunidade Vila Baiana, no Guarujá, litoral paulista. O corpo estava em avançado estado de decomposição e foi identificado pelas tatuagens.
A investigação do caso está sendo conduzida pela 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais da Polícia Civil de Santos. O inquérito apura os crimes de sequestro, tortura, homicídio e ocultação de cadáver.
De acordo com a Polícia Civil, o soldado da PM foi torturado e morto por criminosos em Guarujá. Luca estava de folga e sem uniforme quando desapareceu. A suspeita é de que ele tenha entrado em uma favela da Baixada Santista e, ao ser identificado como policial militar, foi julgado por um “tribunal do crime” e condenado à morte.
O soldado foi visto pela última vez com dois amigos em uma adega próxima a um ponto de tráfico de drogas na comunidade Santo Antônio, em Guarujá. Câmeras de segurança registraram Luca sendo acompanhado por um homem até uma “biqueira”, onde foi visto pela última vez.
Durante as buscas, a Polícia Militar encontrou o carro de Luca abandonado na Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Além disso, foram localizados 12 corpos na área, que passaram por perícia para identificação.
O corpo de Luca foi submetido a exames no Instituto Médico Legal (IML), que emitirá um laudo com a causa da morte e poderá indicar quando ele foi morto.
Até o momento, nove suspeitos de envolvimento no desaparecimento e morte de Luca foram presos.
Luca trabalhava no 3º Batalhão de Polícia Metropolitano (BPM), no Jabaquara, Zona Sul de São Paulo. Ele era filho de um investigador da Polícia Civil e tinha um irmão gêmeo, que também é policial militar.