Na esteira da divulgação de uma série de e-mails controversos, um ex-alto conselheiro do Dr.
Na esteira da divulgação de uma série de e-mails controversos, um ex-alto conselheiro do Dr. Anthony Fauci enfrentou perguntas acaloradas durante uma audiência no Congresso nesta quarta-feira. As mensagens detalham interações entre o Dr. David Morens, conselheiro sênior do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), e o Dr. Peter Daszak, presidente da EcoHealth Alliance. As informações foram divulgadas pela Fox News nesta quarta-feira (22).
O Dr. David Morens, conselheiro sênior do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), compareceu perante o Comitê de Supervisão e Prestação de Contas da Câmara na tarde de quarta-feira com poucos insights sobre as mensagens alarmantes, mas uma série de desculpas aos legisladores. Os e-mails recém-divulgados detalham as interações entre Morens e o Dr. Peter Daszak, presidente da EcoHealth Alliance, uma organização não governamental que financiou pesquisas sobre coronavírus em Wuhan, China.
“É apenas algo do qual me envergonho muito e não posso voltar atrás”, disse Morens sobre a linguagem dos e-mails, grande parte da qual ele atribuiu apenas a “humor negro”.
Os legisladores republicanos acusam Morens de apagar e-mails e usar sua conta de e-mail pessoal para contornar pedidos da Lei de Liberdade de Informação (FOIA).
Em um dos e-mails recém-divulgados para Daszak, Morens disse que “aprendeu com nossa senhora da FOIA aqui como fazer e-mails desaparecerem depois que eu sou solicitado pela FOIA, mas antes que a busca comece. Então eu acho que estamos todos seguros. Além disso, excluí a maioria desses e-mails anteriores depois de enviá-los para o Gmail.”
Durante o depoimento de quarta-feira, Morens disse que “foi uma piada” quando o deputado Richard McCormick, R-Ga., perguntou o que ele aprendeu com a “senhora da FOIA”.
“Tem certeza disso? Podemos convocar seu e-mail também”, respondeu McCormick. “Você disse que ela te deu conselhos então você estava mentindo naquele momento, mas está nos dizendo a verdade agora?”
“Eu não estava mentindo, eu estava fazendo uma piada. Eu disse algo como, ‘Eu tenho uma maneira de fazer isso desaparecer’. Mas isso foi apenas um eufemismo”, respondeu Morens.
Morens também escreveu de sua conta de e-mail pessoal para Daszak, dizendo: “Todos nós somos inteligentes o suficiente para saber para nunca termos armas fumegantes e, se tivéssemos, não as colocaríamos em e-mails. E se as encontrássemos, as deletaríamos.”
O presidente James Comer, R-Ky., perguntou a Morens se ele “apagou algum registro” ou teve conversas com Fauci sobre exclusões.
“Não que eu saiba”, disse Morens. “Mas, novamente, estamos na questão de definir o que é um registro federal? Eu excluí muitos e-mails. Eu faço isso todos os dias.”
Em um ponto da audiência, Morens ofereceu: “Não sei o que dizer, exceto que sinto muito.”
Em outros e-mails divulgados, Morens aparentemente expressou preocupações sobre o que estava sendo enviado para seu e-mail de trabalho e o que foi enviado para seu e-mail pessoal, informando aos que estavam na cadeia de e-mails que eles não precisavam se preocupar e que ele “deletaria qualquer coisa que eu não quisesse ver no New York Times.” Não está claro se ocorreram quaisquer exclusões.
“Como você sabe, eu sempre tento me comunicar pelo gmail porque meu e-mail do NIH é constantemente solicitado pela FOIA”, escreveu Morens em um e-mail de setembro de 2021, que foi enviado na época para muitos cientistas envolvidos no debate sobre as origens do vírus COVID-19. “O que é enviado para meu gmail chega ao meu telefone mas não ao meu computador do NIH.”
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