Nesta quarta-feira (05), o Conselho de Governadores do órgão de vigilância nuclear da ONU, composto por 35 países, aprovou uma resolução pedindo ao Irã que intensifique a cooperação com o monitor e reverta a recente proibição de inspetores, apesar das preocupações de que Teerã responderia com uma escalada atômica.
Nesta quarta-feira (05), o Conselho de Governadores do órgão de vigilância nuclear da ONU, composto por 35 países, aprovou uma resolução pedindo ao Irã que intensifique a cooperação com o monitor e reverta a recente proibição de inspetores, apesar das preocupações de que Teerã responderia com uma escalada atômica.
20 países votaram a favor e dois contra (Rússia e China) com 12 abstenções. A decisão dá seguimento à última resolução de há 18 meses que ordenava ao Irã que cumprisse uma investigação de anos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) sobre vestígios de urânio encontrados em locais não declarados.
Embora o número de locais sob investigação tenha sido reduzido para dois em três, o Irã ainda não deu à AIEA respostas satisfatórias sobre como os vestígios chegaram lá.
"A necessidade de o Conselho responsabilizar o Irão pelas suas obrigações legais já era necessária há muito tempo. O Irão deve cooperar urgente, plena e inequivocamente com a Agência", afirmaram o Reino Unido, a França e a Alemanha numa declaração ao Conselho da ONU sobre a resolução que propuseram.
Desde a última resolução, a lista de problemas que a AIEA enfrenta no Irã aumentou, e o novo texto também apelava ao Irã para que abordasse várias dessas questões.