O Estado de Israel foi notificado nesta sexta-feira (07) de que as suas Forças de Defesa (IDF) foram incluídas pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, em uma “lista negra” mundial de responsáveis por crimes contra crianças.
A “lista negra” faz parte de um relatório sobre crianças e conflitos armados, que deverá ser apresentada ao Conselho de Segurança da ONU no próximo dia 14 de junho.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu reagiu contra a decisão de Guterres: “a ONU se colocou na lista negra da história, quando se uniu aos que apoiam os assassinos do Hamas”.
“As IDF são o exército mais moral da história”, acrescentou Netanyahu, repercutindo termos utilizados pelo enviado de Israel à ONU, Gilad Erdan.
Erdan disse ter sido notificado nesta sexta (07) sobre a decisão da ONU e disse estar “completamente chocado e indignado com esta decisão vergonhosa”, descrevendo as Forças de Defesa de Israel como “o exército mais moral no mundo”.
O ministro israelense dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, ainda afirmou que a decisão de incluir as forças militares de Israel naquela que é conhecida como “lista da vergonha”, vai “impactar as relações de Israel com a ONU”.
Na quinta (06), Guterres afirmou estar “devastado” com um ataque de Israel a uma escola da ONU em Gaza, que abrigava terroristas do Hamas e fez dezenas de mortos, segundo o próprio Hamas.
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