Neste sábado (8), um grande protesto pró-Hamas marcou oito meses desde o início da guerra de Israel em Gaza, com críticas à administração Biden pelo seu apoio ao Estado Judeu.
Neste sábado (8), um grande protesto pró-Hamas marcou oito meses desde o início da guerra de Israel em Gaza, com críticas à administração Biden pelo seu apoio ao Estado Judeu. Estima-se que cerca de 30.000 manifestantes pró-Palestina tenham começado a chegar do lado de fora da Mansão Executiva por volta do meio-dia.
Membros da Coalizão Answer, um dos grupos ativistas que participaram da manifestação em massa, revelaram uma faixa vermelha “com dois quilômetros de comprimento”, em referência à “linha vermelha” que afirmam que o presidente Biden permitiu que Israel ultrapassasse durante sua invasão a Rafah. A faixa lista os mais de 40.000 palestinos mortos por Israel desde 7 de outubro.
Outras imagens postadas nas redes sociais mostraram alguns dos manifestantes acendendo bombas de fumaça que foram lançadas no gramado da Casa Branca. Além disso, a estátua de Andrew Jackson do lado de fora do prédio foi vandalizada com frases como “Libertem Gaza” e “Boicote aos Produtos de Israel”.
CERCO À CASA BRANCA
Nesse exato momento, milhares de manifestantes "pró-palestina" cercam a Casa Branca exigindo o "fim do genocídio".
A polícia foi recebida com gritos de "f*da-se a polícia".
Essa é a desmoralização do Ocidente bem diante dos nossos olhos pic.twitter.com/jTsLkmICjY
— Guilherme Kilter (@guikilter) June 8, 2024
A invasão retaliatória de Israel no enclave começou após o massacre de 1.200 cidadãos israelenses pelo Hamas em 7 de outubro. Em antecipação aos manifestantes, cercas foram erguidas ao redor do complexo da Casa Branca. O Serviço Secreto dos EUA confirmou a implementação de medidas adicionais de segurança, incluindo cercas anti-escalada.
“Em preparação para os eventos deste fim de semana em Washington, DC, que têm o potencial de atrair grandes multidões, medidas adicionais de segurança pública, incluindo cercas anti-escalada, foram implementadas perto do complexo da Casa Branca”, disse um porta-voz do Serviço Secreto ao The Hill.
“Enquanto Biden não pode traçar a linha, nós podemos. Em 8 de junho, nos reuniremos de todo o país e cercaremos a Casa Branca. Vestindo vermelho e levantando nossas demandas bem alto, mostraremos ao mundo que somos a linha vermelha”, declarou a Coalizão Answer em seu site.
Os manifestantes exigem um cessar-fogo imediato, o fim do cerco a Gaza, a liberdade de todos os prisioneiros palestinos e o fim da ocupação da Palestina. O protesto reflete a crescente pressão sobre a administração Biden para reavaliar seu apoio a Israel e buscar uma solução pacífica para o conflito no Oriente Médio.
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