Uma idosa de 80 anos buscou a Defensoria Pública do Piauí, em Teresina, para denunciar que foi vítima de violência patrimonial cometida pelo próprio filho.
Uma idosa de 80 anos buscou a Defensoria Pública do Piauí, em Teresina, para denunciar que foi vítima de violência patrimonial cometida pelo próprio filho. Ele havia feito diversos empréstimos consignados em nome dela, sem seu conhecimento, totalizando mais de R$ 80 mil.
Quando a idosa percebeu os descontos bancários em sua aposentadoria, o filho se mudou para outro estado.
De acordo com a defensora pública Sara Melo, titular da 1ª Defensoria Pública do Idoso, o filho da idosa atuava como seu representante legal e possuía uma procuração para agir em nome dela.
A idosa não tinha acesso aos extratos de sua conta bancária, pois confiava completamente no filho.
A defensora disse ao site G1 que o benefício de aposentadoria começou a vir com um valor menor, e ela perguntava ao filho, mas ele não se explicava. Até que um dia, desconfiada, a idosa chamou a outra filha e, juntas, descobriram na agência bancária os empréstimos consignados que tinham sido feitos no nome dela.
A idosa de 80 anos buscou ajuda depois que o filho parou de atendê-la e foi embora para o Pará.
Como vítima de violência patrimonial, ela não podia bloquear ou excluir os descontos porque o homem tinha autorização legal para atuar em seu nome.
De acordo com Sara Melo, a Defensoria Pública solicitou uma indenização por danos materiais e morais, ainda que haja uma certa dificuldade para encontrar o homem no Pará.
A ação está em andamento na Justiça.