O Dr. Michael Breus, especialista em sono e conhecido como “O Doutor do Sono”, adverte que um dos maiores erros que as pessoas cometem em relação ao café é consumi-lo após o meio-dia. Afirmação essa corroborada por pesquisas recentes de 2024, que indicam que a cafeína possui meia-vida variável entre 1,5 e 9,5 horas, dependendo do indivíduo. A meia-vida de uma substância se refere ao tempo que leva para ela ser reduzida à metade no organismo.
Embora o café traga diversos benefícios à saúde, como propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, o Dr. Breus enfatiza que seu consumo inadequado pode prejudicar significativamente a qualidade do sono.
Segundo pesquisas publicadas em 2024, a cafeína tem uma meia-vida que pode variar de 1,5 a 9,5 horas, dependendo da pessoa. A meia-vida de uma substância é o tempo que ela leva para se reduzir à metade no corpo.
Breus destaca que, embora o café tenha muitos benefícios para a saúde, como antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias, ele pode afetar negativamente a qualidade do sono se não for consumido de maneira adequada.
Tomar café após as 14 horas pode interferir no sono noturno, já que a cafeína é um estimulante que bloqueia a adenosina, um neurotransmissor que regula os ciclos de sono e vigília. A adenosina se acumula ao longo do dia para sinalizar ao corpo que é hora de dormir, mas a cafeína pode interromper esse processo. "A cafeína bloqueia aspectos promotores do sono da adenosina", explica Breus.
Para aqueles que precisam de um impulso de energia à tarde, Breus sugere limitar o consumo de café até, no máximo, as 14 horas. "A maioria dos consumidores de café comete esse erro, impactando negativamente seu sono noturno", alerta o especialista.
Além de limitar o café, Breus recomenda revisar outros alimentos e bebidas que contenham cafeína. Essa mudança nos hábitos de consumo pode reduzir o risco de insônia. "O efeito estimulante da cafeína pode perdurar e aumentar o risco de insônia se for consumida muito tarde", ressalta.