O julgamento de José Maria da Costa Júnior, 34 anos, acusado de atropelar e matar a cicloativista Marina Harkot em São Paulo, em 2020, foi adiado nesta quarta-feira (19) após pedido da defesa.
O julgamento de José Maria da Costa Júnior, 34 anos, acusado de atropelar e matar a cicloativista Marina Harkot em São Paulo, em 2020, foi adiado nesta quarta-feira (19) após pedido da defesa. O réu não pôde comparecer em audiência por estar com diagnóstico de dengue.
A juíza Jéssica de Paula Costa Marcelino determinou que uma nova data para o julgamento seja definida nesta quinta-feira (20) e informada aos jurados e testemunhas do caso.
O Ministério Público denunciou José Maria por homicídio doloso, quando há intenção de matar. A juíza concordou com a acusação, afirmando que “havia sim indícios de crime doloso”, já que o réu dirigia em alta velocidade em uma via movimentada, atropelou a ciclista e fugiu do local sem prestar socorro.
Além do homicídio doloso, José Maria também responde por dirigir alcoolizado e fugir do local do crime. O réu alegou ter entrado em pânico após o atropelamento, acreditando que se tratava de um assalto.
A família de Marina Harkot contesta a versão do acidente apresentada pelo réu e acredita que o crime foi premeditado, já que ele não prestou socorro à vítima. Imagens de câmeras de segurança mostram José Maria sorrindo e conversando com uma mulher em um elevador logo após o atropelamento.
Marina Harkot era acadêmica e tinha 28 anos quando foi morta. Ela era uma defensora ativa da mobilidade urbana e da segurança dos ciclistas.