O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviou nesta sexta-feira (21) um ofício cobrando informações e explicações sobre uma nota divulgada pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) afirmando que o assassino confesso de Marielle Franco, Ronnie Lessa, estaria jurado de morte pelo PCC no presídio de Tremembé (SP).
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviou nesta sexta-feira (21) um ofício cobrando informações e explicações sobre uma nota divulgada pelo Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo (Sifuspesp) afirmando que o assassino confesso de Marielle Franco, Ronnie Lessa, estaria jurado de morte pelo PCC no presídio de Tremembé (SP).
O delator foi transferido para a prisão do interior de São Paulo a pedido de sua própria defesa, para ficar mais próximo da família.
A negociação de Lessa com o STF ocorreu durante o acordo de delação em que ele apontou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como mandantes do assassinato.
O assassino de Marielle também implicou o ex-chefe da Polícia Civil do Rio no plano de execução da vereadora. Rivaldo teria não apenas orientado como a morte deveria ocorrer, mas também, segundo Lessa, atuado para dificultar as investigações no Rio.
O caso está no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a responsabilidade de Alexandre de Moraes, devido ao envolvimento do deputado federal Chiquinho Brazão.
Moraes também notificou a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), responsáveis pela investigação e pela denúncia com base na delação de Lessa, para apurar as informações divulgadas pelo sindicato.
Além disso, o ministro do STF ainda enviou uma ordem de informações à Secretaria de Assuntos Penitenciários do Estado de SP para verificar se há um risco real à segurança de Lessa.