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Direita vence 1º turno na França

O partido de direita Reunião Nacional (RN), liderado por Marine Le Pen, saiu na frente no primeiro turno das eleições parlamentares na França, realizadas neste domingo (30).

Por Comando da Notícia

01/07/2024 às 09:58:55 - Atualizado hĂĄ
Foto: Conectado Com Você

O partido de direita Reunião Nacional (RN), liderado por Marine Le Pen, saiu na frente no primeiro turno das eleições parlamentares na França, realizadas neste domingo (30). De acordo com o Ministério do Interior francês, a sigla obteve 33% dos votos.

A Nova Frente Popular, um bloco formado por partidos de esquerda, ficou em segundo lugar com 28% dos votos, enquanto o bloco centrista do presidente Emmanuel Macron terminou em terceiro, com 20%.

O pleito, convocado apenas três semanas antes, registrou uma participação recorde em quase 40 anos — na França, o voto não é obrigatório. O resultado confirmou o favoritismo do grupo de Le Pen, conforme indicavam as pesquisas de intenção de voto.

Antes mesmo da divulgação oficial dos resultados, Macron sugeriu uma aliança ampla entre “candidatos republicanos e democráticos” para o segundo turno, marcado para 7 de julho. Marine Le Pen, por sua vez, pediu aos eleitores que garantam a maioria absoluta no Parlamento ao seu partido.

Esse cenário pode tornar o governo de Macron inviável. Representantes da Nova Frente Popular (NFP) já começaram a sugerir uma aliança com Macron ou até mesmo apoio total ao bloco centrista. Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa, um dos partidos da NFP, afirmou que retirará seus candidatos caso a coligação termine em terceiro.

No sistema semipresidencialista da França, os eleitores escolhem os partidos que comporão o Parlamento. A sigla ou coalizão mais votada indica o primeiro-ministro, que governa em conjunto com o presidente — eleito em eleições presidenciais diretas e separadas das legislativas, assumindo maior protagonismo no governo.

Caso o presidente e o primeiro-ministro pertençam a partidos diferentes, a França entrará em um governo de “coabitação”, o que ocorreu apenas três vezes na história do país e pode paralisar o governo de Macron. Nessa situação, o premiê assume as funções de comandar o governo internamente, incluindo a indicação dos ministros.

O atual primeiro-ministro, Gabriel Attal, é aliado de Macron, mas se as pesquisas se confirmarem, Jordan Bardella, de 28 anos, principal nome do RN, pode assumir o cargo.

Após o fechamento das urnas neste domingo, Bardella declarou que a votação do segundo turno será o “momento mais importante da história da Quinta República da França”.

As eleições foram convocadas antecipadamente no início de junho por Macron. Diante do desempenho ruim de seu partido e do avanço da extrema direita nas eleições para o Parlamento Europeu, o presidente tomou a arriscada e surpreendente decisão de dissolver o Legislativo francês e marcar uma nova votação.

As eleições parlamentares são realizadas em dois turnos — o primeiro foi neste domingo, e o segundo será em 7 de julho.

Fonte: GAZETA BRASIL
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