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Gasolina e gás ficam mais caros a partir de hoje; confira

Este é o primeiro reajuste do combustível realizado em 2024, disse a estatal por meio de nota.

Por GAZETA DIGITAL

09/07/2024 às 10:06:00 - Atualizado há
GAZETA DIGITAL

A partir de hoje (9), a gasolina está 7,12% mais cara para o consumidor no estado e em todo o país. O preço do litro do derivado do petróleo subiu R$ 0,20 e será comercializado a R$ 3,01 para as distribuidoras, conforme anúncio realizado pela Petrobras nesta segunda-feira (8). O impacto no preço da gasolina vendida ao consumidor final, que tem 27% de etanol em sua composição, deverá ser de R$ 0,15 por litro. Este é o primeiro reajuste do combustível realizado em 2024, disse a estatal por meio de nota.

A última vez que a estatal havia modificado o preço do produto havia sido em 21 de outubro de 2023, quando houve redução de 4%. O último aumento ocorreu em 16 de agosto daquele ano (16%). No entanto, o valor cobrado pelos postos de combustível depende de cada varejista, uma vez que ainda são incluídos no valor as margens de lucro do comerciante e da distribuidora, além dos custos associados ao transporte.

Gás de cozinha também sobe

Além da gasolina, a Petrobras também anunciou reajuste do preço do gás de cozinha, que subirá R$ 3,10 por botijão de 13 kg (9,81%) e passará a custar R$ 34,70.

O diretor do Sindicato das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo de Mato Grosso (Sindigás-MT), Alan Tavares, destaca que a majoração do gás para as distribuidoras deve afetar em cheio o bolso do consumidor, especialmente os das classes mais humildes. Ele estima que o custo do botijão ficará cerca de R$ 7 mais pesado para as famílias.

Dessa forma, o GLP comercializado na região metropolitana de Cuiabá passaria a ter preço médio de R$ 128. No restante do estado, a tendência é que o produto seja vendido a R$ 143.

Isso porque o encarecimento da gasolina e do diesel impacta diretamente no frete, além da elevação de custos para as engarrafadoras e da alta de tributos federais e estaduais como PIS/Cofins e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Além de sufocar o consumidor, este aumento ainda não é suficiente para cobrir a defasagem das empresas, comenta o representante.

O último ajuste no preço do gás de botijão havia sido feito em julho de 2023, quando houve queda (-3,9%). Já o último aumento (24,9%) foi efetuado em março de 2022. (Com informações da assessoria)

Fonte: Gazeta Digital
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