A convenção do Partido Republicano contou com a participação não apenas de importantes líderes políticos, mas também de milhares de cidadãos de diversas cidades dos Estados Unidos.
A convenção do Partido Republicano contou com a participação não apenas de importantes líderes políticos, mas também de milhares de cidadãos de diversas cidades dos Estados Unidos. Conforme informação da rede Globo, o correspondentes Ismar Madeira e Daniel Silva Pinto investigam o perfil dos eleitores de Donald Trump.
Durante os quatro dias que rodearam a arena da convenção, os participantes enfrentaram filas, revistas e longas caminhadas sob o sol. Para Diana, nenhum desses desafios era um obstáculo. Ela estava determinada a estar presente, acreditando que Trump pode salvar o país. Os souvenires disponíveis destacam o entusiasmo desses eleitores.
“Acreditamos 100% em Trump para fazer a América grande de novo”, afirma uma eleitora.
Antes do ataque a Trump, uma das imagens mais populares em camisetas era a foto do ex-presidente em uma prisão, após ser indiciado por tentar reverter o resultado da eleição de 2020 na Geórgia. Atualmente, a imagem mais procurada é a do momento em que ele foi retirado do comício, após o atentado, na Pensilvânia.
Elizabeth comprou oito camisetas com essa imagem para seus sobrinhos apoiadores de Trump, gastando mais de US$ 400, o equivalente a mais de R$ 2 mil. Apesar do custo elevado, ela aproveitou a oportunidade para elogiar o candidato republicano.
"Isso é o que Trump representa: ser um empreendedor, ter sucesso. Tornar a América grande de novo começa pela economia, e é isso que estas pessoas estão fazendo", afirma Elizabeth.
O evento foi planejado para acomodar 50 mil pessoas durante os quatro dias da convenção, sendo 2,5 mil delegados que representam o partido em todos os estados e territórios. A maioria dos presentes era composta por cidadãos comuns que vieram para ouvir os discursos e apoiar Donald Trump.
Donna, de Miami, viajou 2,4 mil km para atuar como voluntária. Aposentada, ela deseja contribuir com a campanha da forma que puder.
"Eu acredito em tudo que ele defende. Nós precisamos de um país mais forte", diz Donna.
Josh afirma que vota em Trump por ele ser pró-família. Luis, embora não concorde com propostas radicais contra imigrantes, acredita que é necessário mais controle nas fronteiras, mas defende a compaixão. Cristine também não apoia todas as propostas do ex-presidente, mas acredita que Trump pode contribuir para a economia, e por isso vota nele. Ella, de 19 anos e do Tennessee, explica:
“Voto em Trump porque economicamente, moralmente e socialmente, ele tem tudo que eu apoio", diz.
Na arena, os apoiadores se uniam em coro. Holly acredita que o país estava melhor durante o governo de Trump e expressa descontentamento com o preço da gasolina e as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio. Ela exibe orgulhosamente fotos da família e revela que, apesar de ter familiares democratas, a divisão política não afeta suas relações.
"Meu enteado e a família dele são republicanos. Já minha enteada e a família dela são democratas", conta Holly. Ela orgulha-se da capacidade da família de debater questões políticas de forma amigável.
"Nós temos uma boa relação. Debatemos, mas amigavelmente. Nós não xingamos uns aos outros. Só debatemos os assuntos".
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