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Medicamento contra câncer pode combater Alzheimer, revela estudo

Um tipo de medicamento em desenvolvimento para combater o câncer pode ser reusado para tratar a doença de Alzheimer em seus estágios iniciais, de acordo com novas pesquisas.

Por Comando da Notícia

23/08/2024 às 12:44:38 - Atualizado há
Foto: CNN Brasil

Um tipo de medicamento em desenvolvimento para combater o câncer pode ser reusado para tratar a doença de Alzheimer em seus estágios iniciais, de acordo com novas pesquisas.

Pesquisadores da Penn State afirmam que bloquear uma enzima chamada indoleamina-2,3-dioxigenase 1 (IDO1) pode melhorar a memória e a função cerebral em modelos que simulam a doença de Alzheimer. Inibidores da IDO1 já mostraram potencial na luta contra melanoma, leucemia e câncer de mama.

“Estamos demonstrando que há um alto potencial para os inibidores de IDO1, que já fazem parte do repertório de medicamentos em desenvolvimento para tratamentos de câncer, serem direcionados e utilizados no tratamento do Alzheimer”, disse Melanie McReynolds, professora assistente da Penn State e coautora do estudo.

Uma equipe da Penn State, da Universidade de Stanford e de outras partes do mundo descobriu que interromper a ação da IDO1 ajuda a restaurar o metabolismo saudável da glicose nos astrócitos, as células mais abundantes no cérebro humano.

A glicose, uma forma de açúcar, é a principal fonte de energia do cérebro e alimenta muitos processos. Níveis baixos de glicose podem prejudicar a função cerebral e levar a convulsões, perda de consciência e até danos cerebrais permanentes.

“Estamos demonstrando que, ao direcionar o metabolismo do cérebro, podemos não apenas desacelerar, mas reverter a progressão dessa doença”, explicou Praveena Prasad, estudante de doutorado da Penn State e coautora do artigo.

Os resultados — publicados na quinta-feira na revista Science — sugerem que os inibidores de IDO1 também podem ser promissores para a demência associada à doença de Parkinson e para distúrbios neurodegenerativos progressivos.

Quase 7 milhões de americanos foram diagnosticados com demência, embora os pesquisadores suspeitem que o número de pessoas com a condição neurológica seja, na verdade, muito maior.

A forma mais comum de demência é a doença de Alzheimer, caracterizada por perda de memória, confusão e mudanças comportamentais.

Não há cura conhecida para o Alzheimer, mas medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas ou desacelerar a progressão da doença em seus estágios iniciais.

Fonte: GAZETA BRASIL
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