Na noite desta terça-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, fez uma declaração sobre o recente pedido de impeachment protocolado contra ele por conselheiros do clube.
Na noite desta terça-feira, o presidente do Corinthians, Augusto Melo, fez uma declaração sobre o recente pedido de impeachment protocolado contra ele por conselheiros do clube. O documento, apresentado na segunda-feira, gerou uma resposta contundente de Melo, que classificou a tentativa de sua destituição como uma “medida frágil e sem base”.
Em suas redes sociais, Augusto Melo rejeitou o pedido, afirmando que a iniciativa é uma “clara tentativa de desestabilizar o ambiente” do clube e que é conduzida por aqueles que não aceitam a “vontade soberana das urnas”. O presidente reforçou que sua gestão “permanece tranquila” e continuará com seu trabalho normalmente.
O pedido de impeachment, assinado por 85 conselheiros do grupo intitulado ‘Movimento Reconstrução SCCP’, foi protocolado horas antes da reunião do Conselho de Orientação (CORI), prevista para esta noite. O documento será agora revisado por Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo, que deverá encaminhá-lo à Comissão de Ética do Corinthians dentro de um prazo de cinco dias.
Além da investigação sobre o contrato com a VaideBet e a rescisão com a Pixbet, que já levou o nome de Augusto Melo à Comissão de Ética no início de agosto, outros membros da diretoria também serão convocados para prestar esclarecimentos. Entre eles estão Armando Mendonça (2° vice-presidente), Marcelo Mariano (diretor administrativo), Rubens Gomes (ex-diretor de futebol), Rozallah Santoro (ex-diretor financeiro), Yun-Ki Lee (ex-diretor jurídico) e Fernando Perino (ex-diretor adjunto do departamento jurídico).
Recebi a notícia vinda da imprensa de que um grupo de conselheiros teria protocolado um pedido de impeachment, buscando meu afastamento da presidência do Corinthians. Esta atitude, tomada logo após uma derrota no Campeonato Brasileiro, é uma clara tentativa de desestabilizar o ambiente no Parque São Jorge, conduzida por aqueles que não aceitam a vontade soberana das urnas.
Embora não tenhamos conhecimento oficial sobre o teor do pedido, se as informações veiculadas na imprensa forem verdadeiras, trata-se de uma medida frágil e sem base, mostrando a total falta de argumentos legítimos por parte daqueles que tentam prejudicar o Corinthians em um momento decisivo da temporada.
Como presidente, em conjunto com minha diretoria, continuarei lutando para recuperar as finanças do clube e os resultados em campo, sem medir esforços para impedir que interesses pessoais e políticos interfiram na nossa recuperação. Conclamo a todos os associados, conselheiros e a nação corintiana para que se somem no apoio ao nosso clube até o final dos campeonatos.
A atual gestão permanece tranquila e comprometida em recolocar o Corinthians no caminho certo, focando no trabalho sério e responsável que sempre guiou nossas decisões. Não permitiremos que artifícios políticos desviem o clube de seu objetivo maior: o sucesso dentro e fora de campo.