O Exército de Israel informou neste sábado que dois importantes comandantes da Jihad Islâmica foram mortos durante um ataque aéreo realizado na última quinta-feira contra um centro de comando e controle usado por terroristas palestinos na região de Deir al-Balah, na Faixa de Gaza.
O Exército de Israel informou neste sábado que dois importantes comandantes da Jihad Islâmica foram mortos durante um ataque aéreo realizado na última quinta-feira contra um centro de comando e controle usado por terroristas palestinos na região de Deir al-Balah, na Faixa de Gaza.
Os terroristas eliminados foram identificados como Abdallah Khatib e Hatem Abu Aljidian.
Khatib era comandante do Batalhão Sul de Deir al-Balah da Jihad Islâmica e, segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), “liderou as atividades terroristas do batalhão durante o massacre de 7 de outubro no sul de Israel”. Ele também teria conduzido ataques contra o Estado de Israel, incluindo o lançamento de mísseis antitanque e morteiros, segundo o comunicado das FDI.
Já Hatem Abu Aljidian era comandante do Batalhão Oriental de Deir al-Balah da mesma organização.
O Exército de Israel destacou que “diversas medidas foram tomadas para mitigar o risco de danos a civis”, incluindo o uso de munições precisas, vigilância aérea e coleta de inteligência adicional.
No entanto, as FDI acusam as organizações terroristas da Faixa de Gaza de continuarem a usar infraestruturas civis e humanitárias, incluindo áreas designadas como zonas humanitárias, para realizar atividades terroristas.
Além disso, neste sábado, pelo menos quatro pessoas morreram em um ataque aéreo israelense contra uma escola em Amr Ibn Al As, na cidade de Gaza. O Exército afirmou que o local abrigava um centro de comando e controle do Hamas integrado ao complexo escolar.
Esse é o segundo ataque a uma escola em menos de 24 horas sob alegações semelhantes, com as forças israelenses afirmando que tomam precauções para proteger civis. O outro ataque, ocorrido na noite de sexta-feira, atingiu a escola Halima al Sadiyya, resultando na morte de 13 pessoas e deixando vários feridos.
A guerra entre Israel e o Hamas em Gaza completou 11 meses neste sábado, sem sinais de um acordo de trégua que pudesse encerrar os bombardeios israelenses e garantir a libertação de reféns mantidos pelo grupo palestino.
Os Estados Unidos, Catar e Egito têm mediado negociações para alcançar um cessar-fogo, mas as chances diminuíram nas últimas semanas, com ambos os lados firmes em suas posições. O Hamas exige a retirada completa das tropas israelenses de Gaza, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insiste que as forças permaneçam no “corredor da Filadélfia”, na fronteira entre Gaza e o Egito.
A pressão internacional pelo fim do conflito aumentou na sexta-feira, após a morte de uma ativista turco-americana na Cisjordânia ocupada. Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, foi morta a tiros pelas forças israelenses durante um protesto contra a colonização judaica em Beita, perto de Nablus, no norte do território palestino ocupado por Israel desde 1967.
Desde 28 de agosto, as forças israelenses conduzem uma operação de grande escala na Cisjordânia, onde a violência se intensificou desde o início da guerra em Gaza.
(Com informações de EFE e AFP)