O diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, negou as declarações feitas pelo pastor Silas Malafaia, que, em um vídeo divulgado nesta terça-feira (8), afirmou ter recebido ligações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do próprio Hidalgo.
O diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, negou as declarações feitas pelo pastor Silas Malafaia, que, em um vídeo divulgado nesta terça-feira (8), afirmou ter recebido ligações do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do próprio Hidalgo. No vídeo, Malafaia alegou que os três teriam reconhecido sua atuação como essencial na “contenção” da candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à prefeitura de São Paulo.
Segundo o pastor, Hidalgo teria dito ao governador e ao prefeito que, sem a intervenção de Malafaia, "esse cara ganharia no 1° turno". “Eu recebi telefonema do governador e do prefeito dizendo pra mim: pastor, sem o senhor, isso já tinha acabado faz tempo”, afirmou Malafaia no vídeo.
Contudo, em declaração à CNN Brasil, Murilo Hidalgo desmentiu qualquer contato ou comentário sobre a campanha de Marçal.
"Eu estava tomando um café com o Fabio Wajngarten quando (Malafaia) ligou para ele. O Fabio então me passou o telefone e eu disse que Ricardo Nunes liderava por uma pequena margem. Eu nunca liguei para o Malafaia", afirmou Hidalgo ao veículo
A corrida eleitoral de São Paulo tem sido marcada por uma disputa acirrada, com Pablo Marçal terminando o primeiro turno em terceiro lugar, ficando de fora do segundo turno por apenas 56.854 votos.