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“Isso mostra que não agiu em favor de ninguém para montar essa lita de rádio. É uma relação de emissoras que foi feita depois que integrantes da campanha ouviram que algumas rádios do Nordeste não estavam veiculando os programas do Bolsonaro”, conclui a nota.
Na segunda-feira (24), durante entrevista coletiva, Fábio disse que a equipe recebeu denúncia na semana passada de que “rádios estariam publicando mais inserções do PT do que as inserções do presidente Bolsonaro”. A campanha então contratou empresa de auditoria para analisar a questão e ele se reuniu com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, para entregar uma parcial dos números.
Posteriormente, Moraes considerou inepta a representação da campanha de Bolsonaro.
O magistrado alegou que o pedido “é deduzido de maneira totalmente vaga e genérica, buscando uma tutela final, a rigor, indeterminada; sem, contudo, se fazer acompanhar das provas necessárias à demonstração do quanto alegado”.
“Os próprios autores reconhecem a ausência de provas, pois expressamente alegam que "estão em andamento tratativas negociais concernentes à contratação de uma terceira auditoria técnica especializada, para a cabal confirmação dos dados originários, já apresentados à Corte"”, afirma o ministro.
Moraes cobrou mais documentos que levassem a alguma prova das acusações feitas. A campanha, então, encaminhou uma nova manifestação ao TSE na terça-feira (25). Além de negar a ação, o presidente do TSE determinou que os autos desse caso sejam encaminhados ao inquérito das milícias digitais, em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) e sob a relatoria do próprio ministro.
(*Publicado por Douglas Porto)
Este conteúdo foi originalmente publicado em Rádio de pai de ministro é citada em auditoria no site CNN Brasil.
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